domingo, 25 de agosto de 2024

Retrato retratado

 

Hoje eu me entrego diante do espelho
Encontro-me perdida em terra estrangeira
Vivendo de forma clandestina
Distante de mim mesma

Meu retrato...
Retrata o que eu sou
Quem decifrará minha alma
Fui invadida, atacada no âmago do meu ser
Fugi daqueles que me atacaram
Hoje clandestina nesta vida estou

Ouço vozes ao longe...
Dizendo em sintonia
Volte... volte...volte!
Saia desta vida clandestina

Hoje decidi ser o dia
Que vou sair da clandestinidade
O atacante já foi descoberto 
Mas jamais será revelado

De frente pro espelho
Vejo uma alma
idêntica à minha
Retratos iguais
Seremos clones?

Jamais!
Eu continuo a ser eu
Liberta às vezes
Clandestina em outras
Mas sempre serei eu

O meu retrato foi retratado
Com clareza e nitidez
Por vezes mostro minha pureza de alma
Noutras me refugio na clandestinidade

(Gracita fraga)


32 comentários:

  1. Poema brilhante que muito gostei de ler. Deixo o meu aplauso e elogio
    .
    Saudações poéticas e amigas. Feliz domingo.
    .

    ResponderExcluir
  2. Boa tarde de domingo, querida amiga grabita!
    Senti reciprocidade de muito do que disse aqui em seus versos.
    "Fui invadida, atacada no âmago do meu ser
    Fugi daqueles que me atacaram
    Hoje clandestina nesta vida estou".
    Mesmo clandestinas, vamos poetizando com amor e delicadeza.
    Tenha uma nova semana abençoada!
    Beijinhos

    ResponderExcluir
  3. Querida Gracita
    O seu poema emocionou-me. A arte poética, por vezes, segue uma
    veia imaginativa e talentosa, mas mesmo assim sei que existem pessoas
    que sofrem na pele esse tipo de injustiça.
    Desejo-lhe a continuação de um bom domingo.
    Beijinhos
    Olinda

    ResponderExcluir
  4. Gracita, querida, que inspiração maravilhosa!
    Um poema que emociona pelas verdades que traz.
    Como sempre, deixo meus aplausos!
    Uma feliz semana que logo estará presente.
    Beijinho, amiga.

    "Jamais!
    Eu continuo a ser eu
    Liberta às vezes
    Clandestina em outras
    Mas sempre serei eu"
    🌹🙏🌹

    ResponderExcluir
  5. Lindo demais,Gracita...

    Olhar-se no espelho e ver a verdade em nossos rostos...E aqui, por vezes, levo SUSTOS ao me olhar,rs...Pareço um urso panda , conforme as noite dormidas ou não,rs

    Adorei! beijos, chica

    ResponderExcluir
  6. A clandestinidade justifica-se perante certos perigos.
    Mas há sempre forma de voltar.
    Magnífico poema, gostei muito.
    Boa semana minha amiga Gracita.
    Abraço.

    ResponderExcluir
  7. Parabéns poeta pela sua inspiração neste poema.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

    ResponderExcluir
  8. Eu nunca havia pensado nisso mas agora fazendo um retrospecto mental eu percebo que já vivi na clandestinidade
    Um belo e inspirado poema Gracita
    Parabéns
    Beijos

    ResponderExcluir
  9. Um poema super inspirado e belo amiga Gracita
    Beijos

    ResponderExcluir
  10. Oi Gracita
    Determinadas situações costumam ser tão incômodas que precisamos de uma rota de fuga e no caso em questão escolher viver um tempo na clandestinidade mas sem nunca perder a nossa essência
    Um poema extraordinário minha amiga
    Um abraço

    ResponderExcluir
  11. Parece-me um tanto inquietante pela dualidade...
    Não é fácil optar pela clandestinidade, ainda que breve...
    Parabéns enormes pela excelente criatividade e magnífico poema.
    Grande abraço, Poetisa amiga.
    ====

    ResponderExcluir
  12. Oi Gracita
    Fico encantada com a sua veia poética
    Cada dia você nos presenteia com um poema extraordinário
    Esta dualidade tão contraditória mas por vezes necessária
    Belo poema minha amiga
    Beijos

    ResponderExcluir
  13. Parabéns grande poetisa por esta belíssima obra poética
    Beijos

    ResponderExcluir
  14. Viver clandestina em função de uma ofensa
    Isso não é pra mim. Eu sou mais eu
    Rebolo e dou a volta por cima e ainda desprezo quem me ofendeu
    Clandestina? Nunquinha!!!
    Belo poema
    Abracinho

    ResponderExcluir
  15. É muito difícil estar vivendo esta dualidade
    Viver clandestina não é uma boa opção
    Ninguém merece se anular por uma ofensa ou agressão
    Seja sempre você e não permita que o agressor se vanglorie da ofensa proferida
    Um poema intenso minha amiga
    Um abraço

    ResponderExcluir
  16. Gracita um poema encantador, muitas vezes vivemos de uma forma clandestina bjs.

    ResponderExcluir
  17. Por vezes mediante o conflito é mais sensato ficar na clandestinidade
    Um poema excepcional amiga
    Beijokinhas

    ResponderExcluir
  18. Eu continuo a ser eu
    Liberta às vezes
    Clandestina em outras
    Mas sempre serei eu

    Essa é a Gracita, grande poetisa
    Parabéns pelo belo poema
    Beijos no core

    ResponderExcluir
  19. Olá Gracita
    Não é fácil conviver com a ofensa de um agressor
    Viver na clandestinidade por escolha pode ser uma boa saída para se recuperar
    Muito interessante o seu belo poema
    Beijos

    ResponderExcluir
  20. Oi Gracita
    Eu não aceitaria assim de forma passiva uma ofensa
    E escolher viver na clandestinidade mesmo que fosse por um tempo, jamais!
    Eu iria retrucar e expor o meu ponto de vista
    O poema é belo e interessante
    Um abraço minha amiga

    ResponderExcluir
  21. Viver na clandestinidade, jamais!
    Eu iria enfrentar o meu agressor com bons argumentos ou uns tabefes se fosse preciso rsrs
    Um poema espetacular
    Beijos

    ResponderExcluir
  22. Eu não gostaria de viver esta dualidade
    Um belo poema Gracita
    Beijos

    ResponderExcluir
  23. Oi Gracita
    Nunca é uma boa opção viver clandestina depois de uma agressão
    Viver fugindo só traz dor e frustração
    Enfrente o agressor e siga de cabeça erguida
    Um extraordinário poema
    Um abraço

    ResponderExcluir
  24. Um poema interessante retratando essa dualidade com que se depara o ser mediante uma agressão
    Beijos

    ResponderExcluir
  25. Perfeito Gracita
    Eu continuo a ser eu
    Liberta às vezes
    Clandestina em outras
    Mas sempre serei eu
    Sempre Será você uma mulher empoderada e uma poetisa extraordinária
    Beijos

    ResponderExcluir
  26. Esta é a poetisa Gracita...
    O meu retrato foi retratado
    Com clareza e nitidez
    Por vezes mostro minha pureza de alma
    Noutras me refugio na clandestinidade
    Um poema espetacular minha amiga
    Um abraço

    ResponderExcluir
  27. Senti a tua falta no ''Blog Day''...
    Desejo que te encontres bem...
    Beijinhos
    ~~~~

    ResponderExcluir
  28. Um retrato retratado com arte e realismo
    Um belo poema Gracita
    Beijos

    ResponderExcluir
  29. Oi Gracita
    Penso que não é agradável viver na clandestinidade
    Mas se for preciso que seja feito porém sem perder a essência
    Um belo poema querida
    Beijos

    ResponderExcluir
  30. Um gran finale...
    O meu retrato foi retratado
    Com clareza e nitidez
    Por vezes mostro minha pureza de alma
    Noutras me refugio na clandestinidade

    Um poema extraordinário Gracita
    Um abraço

    ResponderExcluir
  31. Que poema lindo!!!
    Gostei de saber dessa dualidade que vive o ser humano
    Um abraço

    ResponderExcluir

A sua amizade e presença são os alicerces que sustentam esse cantinho. Seja Feliz aqui! Volte sempre que o seu coração sentir saudades. Um beijo com afeto, Gracita.