Na alma, um país sem fronteiras,
Onde o silêncio ecoa em canções mudas.
Caminhos tortuosos, sem bandeiras,
E a solidão, rainha das dúvidas.
No peito, um deserto de areias movediças,
Onde a esperança se perde em miragens.
Lágrimas salgadas, como ondas fugidias,
Afogam os sonhos em paisagens.
A mente, um labirinto de sombras e ecos,
Onde o passado assombra o presente.
Memórias desbotadas, como retratos secos,
Emolduram a dor, eternamente.
No coração, um castelo de gelo e granito,
Onde o amor se esconde em criptas secretas.
A alma, um pássaro ferido, sem grito,
Preso em correntes invisíveis e inquietas.
Mas, em meio à escuridão, uma faísca de luz,
A chama da esperança, que teima em brilhar.
No exílio interior, a alma se conduz,
Em busca da liberdade, para recomeçar.
(Gracita Fraga)
Seu poema 'Exílio Interior' é uma obra de arte que toca profundamente a alma. A forma como você retrata a solidão e a busca interior é simplesmente magistral.
ResponderExcluirBeijokinhas
oi Gracita
ResponderExcluirA metáfora do 'país sem fronteiras' é simplesmente genial. Ela captura a essência da alma humana, com seus labirintos e mistérios.
Poema espetacular minha amiga
Um abraço
Querida Gracita
ResponderExcluirA personificação da solidão como 'rainha das dúvidas' é um toque de mestre. Ela dá vida a um sentimento abstrato, tornando-o palpável e real.
Completamente rendida pelo seu belo poema
Beijos
A imagem do 'deserto de areias movediças' é poderosa e impactante. Ela transmite a sensação de perda e incerteza de forma excepcional
ResponderExcluirUm poema visceral minha amiga
Um abraço
Boa noite de paz, querida amiga Gracita!
ResponderExcluirSeus poemas são preciosos e belos.
"No peito, um deserto de areias movediças,
Onde a esperança se perde em miragens."
A temática do deserto no amor tem tudo a ver em alguma etapa do nosso viver.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos fraternos
Liberdade... Começar... em belo momento poético 👏😘
ResponderExcluirPoetizar a solidão que nenhum poeta consegue definir por completo. Um barco que se desprende da ancora, uma bandeira que tremula nos olhos de um exilado distante podado da liberdade. Um poema que transcende a poesia e nos leva para os horrores das torturas e isolamento. Haverá sempre um fio de esperança, uma tenue luz no fim do tunel. A solidão é fera, fere e amargura.
ResponderExcluirLiberdade ainda que tardia para os corações exilados de si.
MUito bom e forte poema amiga.
Bjs
Linda poesia e sempre há uma luz de esperança e que acene ao recomeço! Beleza!
ResponderExcluirbeijos, lindo fds! chica